
Todo o processo de desenvolvimento dessa pesquisa nasceu em
2000, como tema de mestrado do pesquisador Ricardo Monezi, na Faculdade de
Medicina da USP. Ele teve a iniciativa de investigar quais seriam os possíveis
efeitos da prática de imposição das mãos. “Este interesse veio de uma vivência
própria, onde o Reiki (técnica) já havia me ajudado, na adolescência, a sair de
uma crise de depressão”, afirmou Monezi, que hoje é pesquisador da
Unifesp.
Segundo o cientista, durante seu mestrado foram investigado os
efeitos da imposição em camundongos, nos quais foi possível observar um notável
ganho de potencial das células de defesa contra células que ficam os tumores.
“Agora, no meu doutorado que está sendo finalizado na Unifesp, estudamos não
apenas os efeitos fisiológicos, mas também os psicológicos”,
completou.
A constatação no estudo de que a imposição de mãos libera
energia capaz de produzir bem-estar foi possível porque a ciência atual ainda
não possui uma precisão exata sobre esse efeitos. “A ciência chama estas
energias de ‘energias sutis’, e também considera que o espaço onde elas estão
inseridas esteja próximo às frequências eletromagnéticas de baixo nível”,
explicou.
As sensações proporcionadas por essas práticas analisadas por
Monezi foram a redução da percepção de tensão, do stress e de sintomas
relacionados a ansiedade e depressão.
“O interessante é que este tipo de
imposição oferece a sensação de relaxamento e plenitude. E além de garantir mais energia e disposição.”
Neste
estudo do mestrado foram utilizados 60 ratos. Já no doutorado foram avaliados
44 idosos com queixas de stress.
O processo de desenvolvimento para realizar
este doutorado foi finalizado no primeiro semestre deste ano. Mas a Unifesp está
prestes a iniciar novas investigações a respeito dos efeitos do Reiki e
práticas semelhantes a partir de abril do ano que vem.
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